♪ Crazy - Simple Plan

9 de abril de 2012

eu queria estar ai contigo, eu queria poder dividir cada coisa contigo. cada sorriso, cada lagrima, cada beijo.. queria dividir a cama, dormir do seu lado toda noite, sem pensar em mais nada além de nós dois.. queria ser a primeira pessoa a te ver e ao te dar um bom dia com um beijo todos os dias de manha.. queria ser seu fixo. nao to falando de telefone. to falando de amor... nao queria te ver indo embora de mim.nao queria ter nem que imaginar minha vida sem voce. é voce que eu amo. eu nao queria perder voce de novo. queria você aqui e agora. como nunca deveria ter deixado de ser. queria te trazer de volta para o lugar do qual voce nunca deveria ter saido. tem sido tão dificil estar longe. mas agora, eu só fico lembrando. lembrando de cada momento que passamos juntos, de cada palavra sincera que falamos um para o outro. nao queria que uma besteira tivesse nos separado. voce sabe, o que a gente sente sempre foi, e deveira continuar sendo, bem maior que as coisas ruins que aconteceram..eu só queria voce de novo.
"queria ter voce por perto, queria te chamar de amor.. Carinho, palavras de afeto, o amor se transformou em dor..." ♪

1 de abril de 2012

Saudade tem nome

sabe quando aquela saudade aperta? aperta forte, quase sufoca.. aquela saudade de estar perto mesmo sem falar nada, de rir junto até a barriga doer, de abraçar forte e nao querer soltar, de fazer carinho e dizer que ama.. pois é. é essa saudade que eu to sentindo. por que a gente tem o dom de perder as pessoas que a gente mais quer por perto? por que as pessoas, mesmo quando se amam, se machucam tanto umas com as outras? por que a gente as vezes cuida tao mal de quem a gente deveria ter o maior cuidado do mundo?
a gente fica tanto tempo esperando pra encontrar alguem especial, alguem que mexa com a gente como ningum nunca mexeu, alguem com quem valha a pena passar a vida inteira.. mas as vezes, por um motivo ou outro, por coisa séria ou nao, a gente acaba se perdendo.. por um erro bobo, por uma palavra dita sem pensar, a atitude que poderia ter sido evitada, por desleixo, por nao sabermos dar o devido valor a quem merece.. é por isso que alguns caminhos que deveriam estar sempre juntos de repente se curvam, um para cada lado, causando um embararaçoso desencontro de duas pessoas que poderiam estar juntas.. o pior e as vezes esse desencontro se torna eterno, e a gente cai na real que poderia ter sido diferente, mas que não há mais como voltar. por mais que a gente consiga se dar conta, por mais que a gente se arrependa de ter deixado o desencontro acontecer, a gente sabe que sentir saudade não é sufuciente pra trazer alguem de volta…

Uma historia (parte II)

...[continuação]
Ela era, para a grande maioria das pessoas, uma adolescente rebelde. Se um dia subia num salto cor de rosa e se arrumava feito uma garota vaidosa, no dia seguinte usava meias rasgadas, roupas pretas, all star, e pintava o cabelo de alguma cor que ninguém mais teria: azul, roxo, rosa, laranja… ela era, aparentemente, feliz. Embora muitas pessoas a julgassem por causa, principalmente, da aparência, ela não se importava: era desse jeito que ela era, e não cogitava a possibilidade de mudar para que a vissem como normal.
Criativa e prestativa, estava sempre pronta para ajudar quem precisasse. Gostava de dançar, de pintar, de tirar fotos, de inventar… Sonhava mil e uma fantasias, e fazia tudo o que podia para transformas suas fantasias em realidade. Muitos diziam que tinha alma de artista. Não gostava de ser igual. Tinha que fazer tudo do seu jeito, de um jeito que ninguém mais faria.
Ela gostava de ser quem era, mas sentia que havia algo de errado. Seus pais, embora não a proibissem de ser tão diferente da maioria das garotas da sua idade, não conseguiam entender nem lidar com tanta autenticidade e irreverência. Era assim, também, que muitos a descreviam: irreverente. Ela gostava que a vissem dessa forma, mas sentia que por trás do aparente elogio havia um outro significado para tal palavra. Significado do qual ela não gostava, mas deixava pra lá.
Muitas pessoas não sabiam, mas aquela garota, mesmo quando sorria, se sentia extremamente triste. Era como se lhe faltasse algo que ela nunca tivera, e que nem ela sabia, de fato, o que era. Ela tentava parecer sempre bem e, na maioria das vezes, conseguia. Ela podia sorrir o dia inteiro. Podia até quase acreditar que estava totalmente feliz, mas quase toda noite ao se deitar, antes que o sono chegasse, chorava rios de lágrimas num desespero incontrolável e sem explicação. Uma ou outra vez ela deixava que as lágrimas transbordassem dos seus olhos diante de outras pessoas.
Fazia mais ou menos um ano que as coisas só vinham piorando. Em casa, brigas com os pais já eram parte da rotina, mas algumas vezes passavam do limite. Chegavam a um ponto tão extremo que se podiam ouvir da rua os gritos cheios de raiva dos pais e os gritos e o choro desesperado da garota que ia, a cada dia, ficando mais fraca. Ela já não estava mais agüentando. As brigas iam fazendo ela se desinteressar pelos estudos, pelas coisas, pela própria vida, e o seu desinteresse crescente, ia provocando novas brigas. E estava sendo assim. Era como uma bola de neve, descendo montanha abaixo, ficando cada vez maior. E ela tentando segurar…
[continua]…